terça-feira, 19 de agosto de 2014

Canção do Amor Imprevisto






18/08/2014

"Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E minha poesia é um vicio triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com tua boca fresca de madrugada,
Com teu passo leve,
Com esse teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
nada, numa alegria atônita
A súbita alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos!"

Mario Quintana

   






sexta-feira, 1 de agosto de 2014

"Carpe Diem"

Proponho um brinde!
Um brinde a vida e a todos os seus breves instantes inesquecíveis!
Brindemos
Todas as conversas fiadas nas rodas de amigos, todas as bobagens ditas numa mesa de bar. As histórias absurdas, meias verdades e também às confissões mais sinceras.
Levantemos todas as canecas de Chopp, taças de vinho e copos de uísques e tomemos todos um grande porre
De gargalhadas, viagens compartilhadas, danças improvisadas.
Dancemos sob a luz da lua cheia regada a boa música, boas bebidas, boas companhias,
E depois caminhemos tontos pelas ruas, embriagados de prazer e felicidade pelas calçadas de pedra, inspirando o perfume da noite.
Façamos orgias gastronômicas, sejam elas pratos requintados ou  brigadeiro de panela com morango
Brindemos às ressacas literárias e cinematográficas e musicais. Aos livros que nós tiram o fôlego.  Aos filmes que nós tiram do chão. As músicas que nos tiram da realidade.
Já dizia o poeta “Fume Ary, Cheire Vinicius, beba Nelson Cavaquinho”!
Brindemos aos amores, vividos! Duradouros ou  não, o que importa é sua infinidade e intensidade. Que nossa alma seja impregnada  de histórias, momentos os quais vivemos de forma intensa e inteira . Pobre de quem vive no raso, no morno, no meio.
Entregue-se a aquilo que te faz sentir.
Ao ócio, ao tempo que dedicamos para o que/quem realmente importa
Vamos comemorar as overdoses de gargalhadas,
As mudanças
Novas experiências
Os arrepios de prazer
Os abraços que tiram o ar
Os beijos trocados com vontade
As palavras ditas no silêncio de um olhar
Os olhares e sorrisos trocados na rua, no ponto de ônibus por pessoas que nunca se viram antes.
Às ridículas cartas de amor, bilhetes rabiscados entregues as pressas
A coragem de não se render
de ser você.
Viajar com e sem destino
pra fora e pra dentro de você
se perder
se encontrar
Beber , degustar de cada momento até a última gota, sem medo.
E relaxe, nada está sob controle!