sábado, 5 de abril de 2014

O Encontro

A luz do sol adormecia no horizonte quando suas almas se encontraram.
O poeta sorriu a pegou pela mão
E leve a levou.
Voaram, Levitaram.
A muito não saia do chão.
Andaram tontos, despidos de qualquer moralidade.
Trocaram confidencias antes jamais revelada.
A madrugada fez-se samba com conteúdo ilícito.
Entre notas e melodias, o Menino-Poeta confessou lhe virtudes e pecados
Belos sonhos e devaneios.
Ela olhou no fundo de seus olhos, e em meio ao seu brilho,
Viu um menino de alma cintilante, dormindo profundamente.
Enquanto dormia, sua alma prateada dançava a luz da lua,
As estrelas cintilavam em seu rosto
Um sorriso leve e franco iluminava seu corpo.
As dores do mundo fizeram-no adormecer
Mas ele permanece ali, no fundo de seus olhos.
Lindo, sereno, como uma partícula divina,
Aguardando o momento certo de acordar.
Abraçaram-se, e como por encanto,
Sob a luz da lua minguante
O menino-poeta desapareceu.

Andréia Martins.M.Lopes