sábado, 6 de agosto de 2011

"Minha alma está cansada de minha Vida"

"Tudo me cansa, mesmo o que não me cansa (...)"

"Os meus sonhos são um refúgio estúpido, como um guarda chuva contra um raio."

"Mesmo eu, o que sonha tanto, tenho intervalos em que o sonho em foge. Então as coisas aparecem-me nítidas. Esvai-se a névoa de quem me cerco. E todas as arestas visíveis ferem a carne da minha alma. Todas as durezas olhadas me magoam o conhêce-las durezas. Todos os pesos visíveis de objectos me pesam por alma dentro."

Do livro do Desassossego - Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa)

3 comentários:

Taty TumTum disse...

Lindo texto! Vi q vc passou no meu blog tb valeu pela visita!! Bjbj e com certeza vc me verá aqui mais vezes!!!

gui grape disse...

Entre tormentos e perplexidade
os meus sonhos são o que tenho de maior sublimidade
Mais se os tenho, não seriam sonhos e sim realidade?

E a realidade é o sonho realizado?
Ou o sonho é um realismo inventado?
Nada respondo, só indago...?

Frederico de Castro disse...

nossa perfeito *-*
isso aqui vicia.
bjbj