De repente toda mágica se acabou...
e na nossa casinha apertada
Tá faltando graça e tá sobrando espaço
Tô sobrando num sobrado sem ventilador
Vai dizer que nossas preces não alcançaram o céu
Coração que inda vem me perguntar o que conteceu
Conta se seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu
Com duas conchas nas mãos, vem vestida de ouro e poeira
Falando de um jeito maneira
Da lua, da estrela e de um certo mal
Que agora acompanha teu dia e pra minha poesia é o ponto final
É o ponto em que recomeço, recanto e despeço
da magia que balança o mundoBailarina, soldado de chumbo
Bailarina, soldado de chumbo
Beijo e dor
Bailarina, soldado de chumbo
Nossa casinha pequena parece vazia sem o teu balé
Sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé