Ia começar este texto dizendo que nada é pra sempre, mas achei melhor começar assim:
Poucas coisas são pra sempre.
Existem sentimentos os quais julgamos sagrados, puros, eternos, relações que deveriam ser as mais sólidas e verdadeiras, pois são ligações sanguíneas, de corpo e alma, desde o seu nascimento, imutável. Um amor tão grande que um daria sua vida pela vida do outro.
Porém, nem sempre é assim…
Existem pessoas que o veneno corre em suas veias, deixando seu coração frio, sua alma seca. Não vêem o amor, não sabem o que é afeto, pensam em si, olham para o próprio umbigo, querem levar vantagem em tudo o que fazem, usam as pessoas a sua volta como degraus sem se importar com seus sentimentos.
Pessoas, que por mais que você tente, lute, perdoe, se esforce, faça das tripas coração, lhe ofereça o que há de melhor, nunca será o suficiente. Nunca será bom o bastante.
Já derramou mares de lágrimas, já gritou, brigou, perdoou, deu mais uma chance, acreditou mais uma vez, desistiu, resistiu, suportou, morreu, renasceu…
Mas chega um momento a única palavra a ser dita, é adeus.
Separar as vidas, cortar de vez o cordão e não sentir mais sua alma poluída com tanta mágoa, descaso e decepção.
Não te desejo o mal, mas que fique bem e não olhe pra trás caso algum dia perceber que esta sozinha caindo lentamente no “abismo que cavastes com teus próprios pés”.
Vou seguir meu caminho sem você.
2 comentários:
pior do que dizer adeus é escutar adeus, mas os dois casos são tristes, embora possivelmente necessários...
é verdade, disse tudo, Gui.
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