"Ontem durante todo o dia senti um vazio em meu coração, como se faltasse um pedaço ou algo estivesse sendo bruscamente arrancado de mim. Como se uma mão gigante esmagasse meu coração, apertando-o aos poucos...
Sem entender o por que, lágrimas insistiam em marejar meus olhos e rolar teimosas sobre minha face.
Acordei hoje pela manhã num sobressalto, com o coração disparado, meu gatinho Chico veio pra perto de mim. O telefone tocou, a voz do meu pai entrava em meus ouvidos como se fosse uma navalha rasgando minha alma: "A Princesa virou anjinho...".
Ela não se tornou, sempre foi meu anjinho de quatro patas. Entrou em minha vida em um momento muito difícil, quando eu tinha apenas 16 anos, num período bastante turbulento de mudanças e separações. Desde então me acompanhou, protegeu, alegrou meus dias, sempre ao meu lado.
Guardarei nos olhos seu olhar doce e puro, os passeios que não precisavam nem de guia ou coleira, das vezes em que me fazia companhia quando ficava sozinha em casa a noite, o modo como adotou e cuidou do Chico quando era apenas um gatinho filhote, do companheirismo cada vez que eu ficava doente ou triste, das viagens, de olhar atentamente pra mim quando eu conversava com você (inclusive quando treinava pra apresentar a monografia e você ouviu atentamente todo o tempo rs.). De todos os bons momentos que passamos.
Ao menos tenho certeza de que nesse instante esta recebendo todo meu amor e afeição, em algum lugar muito bonito, verde com flores e grama fresca, água cristalina, cercada de outros bichinhos e por espíritos amigos amparando-a e dando-lhe muito amor.
E principalmente, a certeza de que estará sempre em meu coração.
Sem entender o por que, lágrimas insistiam em marejar meus olhos e rolar teimosas sobre minha face.
Acordei hoje pela manhã num sobressalto, com o coração disparado, meu gatinho Chico veio pra perto de mim. O telefone tocou, a voz do meu pai entrava em meus ouvidos como se fosse uma navalha rasgando minha alma: "A Princesa virou anjinho...".
Ela não se tornou, sempre foi meu anjinho de quatro patas. Entrou em minha vida em um momento muito difícil, quando eu tinha apenas 16 anos, num período bastante turbulento de mudanças e separações. Desde então me acompanhou, protegeu, alegrou meus dias, sempre ao meu lado.
Guardarei nos olhos seu olhar doce e puro, os passeios que não precisavam nem de guia ou coleira, das vezes em que me fazia companhia quando ficava sozinha em casa a noite, o modo como adotou e cuidou do Chico quando era apenas um gatinho filhote, do companheirismo cada vez que eu ficava doente ou triste, das viagens, de olhar atentamente pra mim quando eu conversava com você (inclusive quando treinava pra apresentar a monografia e você ouviu atentamente todo o tempo rs.). De todos os bons momentos que passamos.
Ao menos tenho certeza de que nesse instante esta recebendo todo meu amor e afeição, em algum lugar muito bonito, verde com flores e grama fresca, água cristalina, cercada de outros bichinhos e por espíritos amigos amparando-a e dando-lhe muito amor.
E principalmente, a certeza de que estará sempre em meu coração.