A luz do sol adormecia no horizonte
quando suas almas se encontraram.
O poeta sorriu a pegou pela mão
Voaram, Levitaram.
A muito não saia do chão.
Andaram tontos, despidos de qualquer moralidade.
Trocaram confidencias antes jamais
revelada.
A madrugada fez-se samba com conteúdo
ilícito.
Entre notas e melodias, o Menino-Poeta confessou
lhe virtudes e pecados
Belos sonhos e devaneios.
Ela olhou no fundo de seus olhos, e em meio
ao seu brilho,
Viu um menino de alma cintilante,
dormindo profundamente.
Enquanto dormia, sua alma prateada
dançava a luz da lua,
As estrelas cintilavam em seu rosto
Um sorriso leve e franco iluminava seu
corpo.
As dores do mundo fizeram-no adormecer
Mas ele permanece ali, no fundo de seus olhos.
Lindo, sereno, como uma partícula
divina,
Aguardando o momento certo de acordar.
Abraçaram-se, e como por encanto,
Sob a luz da lua minguante
O menino-poeta desapareceu.Andréia Martins.M.Lopes
Um comentário:
lirico e belo...
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