terça-feira, 16 de julho de 2013

Janelas da alma


 Olhos claros, tão claros como as águas da ilha mais longínqua
 rosto marcado pelo tempo, sorriso leve e afável.
 Elogio-lhe o olhar e ela diz: "já matei muita gente com esses olhos"
 e ri, um riso solto como asas de borboletas
 Observo seus olhos, são grandes, claros, cristalinos, transparentes, 
 de um azul incomum, vivos...
 Quantas histórias já viram e viveram?
 Quantos amores e desilusões?
 Quantas vezes foram lavados com lágrimas de felicidades e tristezas?
 Nos despedimos e ela se foi, linda e leve
 com sua alma de bailarina.


Andréia Martins.M.Lopes